TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES QUE AJUDAM NA INCLUSÃO EM SALA
DE AULA
Todos
os alunos inclusos precisam de estímulos e metodologias diferenciadas que
incentivem seu aprendizado em todas as disciplinas e situações do dia-a-dia
escolar e domiciliar, bem como, desenvolver atividades atraentes e desafiadoras
que possam estimular o raciocínio, a aprendizagem e criar vínculos afetivos.
Por Luzia de Fátima Medeiros de Carvalho 28/07/2017
Fonte:
Luzia de Fátima Medeiros de Carvalho
Com a
inclusão acontecendo nas escolas à diversidade de deficiências e situações que
envolvem cada uma em participar, o uso de aplicativos e outras ferramentas
tecnológicas se tornam pertinentes a serem conhecidas e aplicadas em cada caso
especifico.
Toda
ferramenta tem a função de exercer um trabalho, buscando uma eficiência para
realizar algo, e a tecnologia que está avançando rapidamente no sentido de
desenvolvimento traz a evolução dos computadores, smartphones, ipod e outros
equipamentos cada vez mais facilitadores em nossas vidas e que são ferramentas
uteis nas pesquisas e na escola, sendo riquíssima em sala de aula no que diz
respeito a inclusão, embora ainda pouco utilizada e sendo de domínio popular o
que torna necessário o uso desses recursos para ensinar o aluno de hoje.
As
especificidades que cada um apresenta, faz com que busquemos recursos
acessíveis a nossa realidade, logo a prancha de comunicação é um recurso de
baixo custo e que pode ajudar com alunos que apresentam limitação na área da
comunicação. Fazer uso de um recurso tecnológico que pode ser utilizada em sala
de aula, para todas as pessoas com ou sem deficiência, entretanto, dando
enfoque maior ao autismo utilizando-se dos Símbolos de Comunicação Pictória
(PCS) com mais de 11.000 símbolos para auxiliar na comunicação alternativa,
podendo desse modo criar placas, jogos, fichas, cartazes, calendários, textos,
rotinas entre outros que possam facilitar a comunicação e aprendizagem do aluno
com transtorno global do desenvolvimento.
Os
PCS ( Prancha de Comunicação com Símbolos) utilizados no Brasil são o
BOARDMAKER com SPEAKING DYNAMICALLY PRO, sendo um programa de computador com
banco de dados gráficos, que segundo a ISAAC Brasil em março/2017, apresentou
uma estatística do uso dessa ferramenta por: 82 Universidades e Institutos de
Pesquisa, 1354 Instituições , Hospitais e Escolas Particulares, 952 Terapeutas
e mais de 25.000 Escolas Públicas. Percebendo que muito tem sido feito, porem
precisa atingir um número muito mais significativo de atuação, sobretudo pela
maneira em que a evolução acontece há necessidade de adequação imediata também nas
instituições que nem sempre conseguem acompanhar concomitantemente, sendo esta
ferramenta criada no início dos anos 80 pela fonoaudióloga americana Roxanna
Mayer Johnson, poderia ser mais conhecida. Esses software são comercializados
no Brasil pela Clik Tecnologia Assistiva, através do site www.clik.com.br.
O
material é apresentando em seis categorias de palavras: social, pessoas,
verbos, descritivo, substantivos e miscelânea, dando liberdade de trabalhar com
desenhos simples, definindo tamanho, cor, espaço, eles impressos ou salvos para
uso decorrente, adaptados a qualquer idade podendo melhorar a comunicação com
pranchas alfabéticas e de palavras, cartões de comunicação, vocalizadores para
gravação/reprodução com voz de alta qualidade (feminina e masculina), ampliando
o repertório comunicativo, atuar em diversas disciplinas como Língua Portuguesa
construindo textos interdisciplinares, descrições, livros, sinalizações,
Matemática com calendários, símbolos, quantidades, podendo utilizar para esses
fins temas variados como listas, livros, jornais, pôsteres, instruções. Um
material com alternativas e possíveis criações junto com o aluno de maneira
personalizada levando em consideração várias características que atendam este
determinado aluno, e por se tratar de inclusão os demais colegas poderiam fazer
uso do material para obter conhecimento, ajudando na comunicação com o colega que
pertence a escola.
Tornando uma alternativa e/ou auxiliar para
desenvolver a habilidade de comunicação, sendo essa uma das características que
precisa ser desenvolvida em algumas crianças com necessidade comunicativa e sua
capacidade de falar e/ou escreverem, neste caso o autista. O que não tem
favorecido o uso deste equipamento é a falta de divulgação que agora tem
encontrado maior destaque nas mídias e bem como formação para uso do mesmo, o
que muitas vezes é mais viável ser utilizado no momento que a criança frequenta
a SRM (Sala de Recursos Multifuncionais) do que na sala de aula, ou em aula de
informática quando a escola dispõe desse recurso.
Utilizando
novas formas de trabalho que empregue o uso do computador o professor estará
estimulando a pesquisa acordando com os interesses individuais de seu educando,
promovendo e identificando habilidades, aumentando o rendimento em sala de aula
de alunos com ou sem deficiência e seu próprio encantamento com novas
descobertas e várias possibilidades de ação. É um mecanismo que intensifica as
ações pedagógicas a partir de um estudo de caso, tendo em vista bons
resultados.
